top of page

Labirioso

  • Foto do escritor: Lazara Oliveira
    Lazara Oliveira
  • 22 de ago. de 2021
  • 1 min de leitura

Quando ouvirdes boas novícias d'olor chegueiro ao olfato, deslizardes os tendíneos por sobre o couro mascavo. Arrepia-se a pelama de tal dócil amarrura. Vivas encontros ditosos sem a dura espinhadura, que impunha vertigíneo a língua na tua hondura. Tremelique pelo toque no cume da criatura. Se chora é por firula. Fissura e preenchedura. A prancha da fiadura percorre por extensões, espirando a sanidade. Santidade ou vaidez? Vinhez e champivinho. Descansa no encaixe, bolido miudinho. Queixo dita realeza! Acima impera altiveza. Segueira batalha gemida, piloso barril decida. Excita? Exita? Cedo demais para ir, volte, cansei de ti, vá, volte aqui, choque, fundo demais, afaste, ainda te quero, venha, muito mistério, saia, é frio agora, entre, aperto a espada, amarra. Segue a dança, sem escarra. Não chove, escorrega o salã. Ave pia, recepção. Segunda vez, é aurora ainda. Marque cinco relogiosos contados dedos carmínios. Vapor de suor e rum. Rumínio. Abre bem puxa membrana, segue a ponta por caminho. Papilas pupilas, eriçadas dilatadas. Terra sem lei normatiza convulsiono recreativo. Pressão de veludo molhado, caminho até a glote. Que sorte. Chove hoje vavulinha. Não, do pintorínio. Arte unicolor, diálogo do epílogo de respiro entrecortejante. Ah! Volte mais viajante, pelos vestidos curvos do corpo lacrimejante. Eleganta compositura, paleta e partitura. Lençóis em dobraduras. Ditadas frouxas nervuras.



Jatalí, 22 de Soberbo de 2021.

 
 
 

Comentários


Formulário de inscrição

Obrigado pelo envio!

Jataí, GO, Brasil

  • Instagram

©2021 por Escritos da Laz. Orgulhosamente criado com Wix.com

bottom of page