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Entrevista com West Durand

  • Foto do escritor: Lazara Oliveira
    Lazara Oliveira
  • 4 de abr. de 2021
  • 4 min de leitura

Wess, Well, West... ele não curte muito o próprio nome, por isso surgiram diversos apelidos e o pseudônimo que ele mesmo escolheu. Sempre disse que não há nada de errado com o nome Wesley, mas uma estrela sabe como e quando brilhar, portanto, Wess é como o chamo. Wess é goiano, assim como eu. Tradicional; goiano do "pé rachado" que gosta de pequi, pamonha e galinhada. Muitos são os predicados dele, e, se fosse falar de todos, talvez isso aqui tomasse a estranha forma de uma declaração de amor conterrâneo, onde falaria sobre o aroma do pequi ou dos ipês, que tomam nossas vidas em certas epocas do ano. Ou do repique da viola, que um goiano sabe reconhecer a distância, mesmo que não seja entusiasta do sertanejo. Não são os únicos fatos que temos em comum, isso faz uma amizade gostosa acontecer. Gostosa e milagrosa. Duas personalidades fortes podem estar em harmonia? Sim, podem. Ele é um cavalheiro.



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1. Apresente-se como preferir.


Bem, me chamo Wesley, mas nas minhas obras assino como West Durand. Sou formado em Design Gráfico. Sempre gostei de escrever e criar histórias, pois sou apaixonado por filmes e séries. Tenho muito o que aprender. Falar sobre a gente mesmo é um desafio, por isso deixo para aqueles que me conhecem (Risos).



2. Você é uma pessoa muito humilde, mas dotada de talentos. Fale um pouco sobre ser escritor e designer gráfico.


Bem, demorou muito para me considerar um escritor, ainda hoje acho mais que sou um curioso que está neste meio por pura curiosidade, mas gosto de escrever e por em palavras as idéias que surgem em minha mente. Sobre ser designer gráfico, é uma paixão diferente, sempre gostei de desenhos e busquei a profissão mais próxima disso. Casou de ser design gráfico.



3. Conte-nos sobre os maiores prazeres que você obtém no quotidiano.


Esta é uma questão difícil, pois o dia passa bastante rápido enquanto realizo as atividades quotidianas e as obrigações. Gosto de ficar quieto em casa, no silêncio, adoro o silêncio... Ver filmes, séries e animes, tomar um bom banho, escrever e ler, todas essas as coisas que me proporcionam momentos prazerosos.



4. Fale sobre imaginação e como isso funciona para você.


Minha imaginação é bastante volátil, não tenho controle dela, apenas vem quando menos espero, me traz idéias para escrever alguma história. Engraçado é que as idéias nunca vêm por completo, é como se fosse um deslumbre apenas, como se a imaginação falasse: ― Olha, dei a direção, agora se vira!. Tipo isso kkkk.



5. Faça um desabafo.


Sobre desabafo, poderia discorrer acerca de tantos assuntos, temas e problemas, mas não caberia neste espaço, então deixo meu desabafo voltado apenas para a escrita, pois fico triste em ver como tantas obras nacionais não têm seu reconhecimento, ou suporte, para seguir alcançar suas metas e objetivos. Como contadores de histórias, não desistimos, continuamos lutando. Torço pelo dia que os autores poderão ter um espaço de verdadeiro reconhecimento.



6. Uma reflexão acerca de relações familiares.


As relações familiares estão confusas por diversos motivos, não cabe a mim dizer nada sobre, mas posso dizer que fazendo um paralelo com a minha, muita coisa não é mais como era antigamente. Em alguns aspectos isso é bom, em outros não. As relações devem sempre ser de respeito, amor, compreensão e acima de tudo ensinamento, de todas as partes, é preciso ter esta visão de que estamos em constante aprendizado. Não temos todas as respostas, às vezes precisamos descobrir essas respostas.



7. Seguindo a mesma linha, uma reflexão acerca de nossa realidade atual.


Nossa realidade atual passa por momentos sombrios... Uma situação que talvez nem mesmo um filme, ou livro estavam preparados para narrar. É um momento crítico, que fica ainda mais difícil quando aqueles que podem fazer alguma coisa não fazem. A mudança pode começar com uma única pessoa, por mais que pareça pequena. Há algum tempo li uma frase0 que não me recordo quem disse, mas que faz um sentido tremendo, algo como: não é só porque todo mundo está fazendo o errado que se tornará o certo, e não é só porque apenas uma pessoa está fazendo que isso é errado. Muitos vão pela maioria, a massa é poderosa mas quando têm um entendimento de todos e não quando apenas seguem um ideal pregado sem questionar porque isso é mais cômodo.



8. Uma frase inspiradora que você jamais esquece. Por quê?


Tem uma frase que levo há um tempo, é: vivo a vida um segundo de cada vez, para que pelo menos por dez segundos, ou menos, eu me sinta livre, capaz de voar para onde minha mente me levar. Essa frase traz para mim a fragilidade da existência, da vida fugidia que temos. O tempo é muito curto para se preocupar demais com coisas desnecessárias, temos que fazer valer a pena, nos arriscar e tentar aquilo que queremos, para não sermos pegos pelo sentimento do “e se”. Isso pode atormentar bastante aqueles que se prendem ao passado pensando no futuro, mas não vivendo o presente.



9. Uma pessoa com a qual você gostaria de trocar de corpo por um dia. Por quê?


É obrigado escolher uma pessoa?


Caso não, eu diria que não tenho tal desejo... sou feliz sendo quem sou, não gostaria de ser ninguém mais do que eu mesmo. É preciso se aceitar tanto os defeitos quanto nas qualidades, construir e forjar sua personalidade na fornalha do mundo, sempre se moldando, amolecendo quando necessário e endurecendo quando preciso.


[Ninguém aqui é obrigado a nada. Ahahahahaha]



10. (Havia uma pergunta aqui, mas ela foi apagada por mim para que o leitor aprecie apenas a resposta e interprete livremente.)


Esta é uma pergunta bem complexa, nos faz refletir de forma profunda, mas acredito que tudo que fazemos, ou deixamos de fazer às vezes por falta de tempo ou medo é uma forma de arrastar com a barriga. Buscamos desculpas para não executar alguma coisa. Tenho estado insatisfeito comigo no sentido de não me exigir mais, não me cobrar mais para que supere meus limites, minhas limitações são do tamanho que acho que são, por isso tento sempre vencer uma por vez.


O autor apresenta uma de suas obras favoritas:



Tenho muito carinho e amor pela minha obra Amino, por ter sido a primeira original e que me possibilitou escrever mais coisas após isso. Também já fiz uma música acredita? Uma pessoa curiosa precisa estar disposta a se arriscar sem se importar com erros ou acertos, aproveitar de todo o percurso. Não é à toa que dizem que a chegada é apenas o detalhe, a jornada é muito mais importante.


[Não só acredito como conheço.]


 
 
 

4 comentários


Kira Mieko
Kira Mieko
05 de abr. de 2021

Bem a cara dele isso. A entrevista ficou ótima. Todas as perguntas foram respondidas, mesmo que a última tenha sido apagada. Hahahaha. Acho West bem espontâneo quando escreve. Na realidade ele é bem calado e Observador. Enfim, foram ótimas perguntas e ótimas respostas. Sobre ser goiano, é isso mesmo. A introdução ficou perfeita. Um bom goiano não resiste a um pequi, sejamos sinceros. Hahahaha bem, há suas exceções.

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Lazara Oliveira
Lazara Oliveira
05 de abr. de 2021
Respondendo a

Honestamente sei que cacei briga com aqueles que não gostam de pequi. Kkkkkkk Obrigada pela visita.

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Wesley Design
Wesley Design
04 de abr. de 2021

Laz agradeço demais o espaço e as perguntas. É bom mostrar um pouco do que somos por outro prisma.

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Lazara Oliveira
Lazara Oliveira
05 de abr. de 2021
Respondendo a

Foi um prazer.

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